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terça-feira, 28 de abril de 2015

Sempre tudo em dobro!

A minha cadelita foi esterilizada, após me dar muito que pensar e consultar alguns veterinários. 
Todos foram a favor da esterilização da Becas, por não haver garantias, de que mesmo procriando uma vez, nunca mais se repetiria a pseudo gravidez no final dos cios, que eu própria já não sabia quando começavam e acabavam...




Durante os oito dias que teve de usar o body, parecia um abanico elétrico que punha os nervos em franja a qualquer e creio que a ela própria. 

Como se não bastasse, ainda não tinham passado as 72h da cirurgia, quando começo a reconhecer o comportamento da pseudo gravidez.

A tristeza, o choro compungente, a busca e inquietação constantes, o não comer e não beber...

A parte anedótica (considero agora) é que fui "a cachorra" adotada, por quem ela "chorava" sempre que me afastava, e só fazia as necessidades se a acompanhava à rua. 
Teimosamente deitava-se sobre o meu peito para dormir, acabando por adormecer na barriga, para onde a empurrava  e ela ia relutante.
Foram dois dias, até a medicação fazer efeito, e para mim uma eternidade até a ver correr feliz e comer normalmente.
É uma estória real que, como muitas outras supera a ficção.

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