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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Divirtam-se que é bem preciso...

Actriz fantástica que é sempre bom rever e cujos gestos e mímica, me recordam uma pessoa muito querida que já partiu também.

https://www.youtube.com/watch?v=Y9Z8K_No-Kc



terça-feira, 28 de abril de 2015

Sempre tudo em dobro!

A minha cadelita foi esterilizada, após me dar muito que pensar e consultar alguns veterinários. 
Todos foram a favor da esterilização da Becas, por não haver garantias, de que mesmo procriando uma vez, nunca mais se repetiria a pseudo gravidez no final dos cios, que eu própria já não sabia quando começavam e acabavam...




Durante os oito dias que teve de usar o body, parecia um abanico elétrico que punha os nervos em franja a qualquer e creio que a ela própria. 

Como se não bastasse, ainda não tinham passado as 72h da cirurgia, quando começo a reconhecer o comportamento da pseudo gravidez.

A tristeza, o choro compungente, a busca e inquietação constantes, o não comer e não beber...

A parte anedótica (considero agora) é que fui "a cachorra" adotada, por quem ela "chorava" sempre que me afastava, e só fazia as necessidades se a acompanhava à rua. 
Teimosamente deitava-se sobre o meu peito para dormir, acabando por adormecer na barriga, para onde a empurrava  e ela ia relutante.
Foram dois dias, até a medicação fazer efeito, e para mim uma eternidade até a ver correr feliz e comer normalmente.
É uma estória real que, como muitas outras supera a ficção.

sábado, 25 de abril de 2015

Os dias correm cheios de tudo e fica uma mão vazia de nada...

Há mais de duas semanas com tanto para escrever e não tenho conseguido sentar-me calmamente e fazer o que gosto! 

Uns dias cansaço de tantas emoções, que me deixam sem forças para mais. Outros, movimento físico e mental, que por muito que queira, o corpo não obedece. E quando a máquina diz não, é melhor ligar aos sinais, principalmente quando o bom senso já é nosso conselheiro.

Dia 13 de Abril fui buscar a minha querida filha ao aeroporto. Tive oportunidade de a acompanhar ao longo do dia, sem pressas, no convívio com os meus pais, no café com os meus irmãos e neta. Percebê-la bem, descontraída, bem humorada, de bem com a vida. Como desejava passar umas horas assim com a minha filha e sossegar o meu coração de mãe, do último sobressalto que se passou com ela em Outubro passado... 

 

Desfazer a imagem da última partida, em que estava triste, revoltada, a sofrer... Ao telefone, por mais que dissesse que estava bem, tinha que ver! 

Mãe, é mãe até à morte e mesmo depois dela, acredito! E, mais uma vez, Aquele que tudo sabe, ouviu-me! 

Proporcionou-me horas de bem estar e paz com a minha menina, momentos de que eu já não tinha memória. Não houve um único motivo para alteração do tom de voz e foi sempre muito bom tê-la comigo e dormir com ela. Rever, ainda que em consciência e a solo, a criança amorável, meiga, da qual não me podia distanciar, que ficava febril...
Como precisava dum abraço para ganhar novas forças e continuar. E como foi difícil vê-la partir de novo.

Filhos, a maior parte das vezes é preciso tão pouco para encher a alma às Mães e aos Pais! Basta um carinho, um toque, interesse em saber como estão.

Dói de mais ouvir as notícias terríveis todos os dias, de pais que matam filhos e vice/versa. Vivemos num mundo de loucura, que muitas vezes apesar dos alicerces da educação dos nossos filhos, ficámos a pensar que a alienação um dia também nos pode tocar à porta. 
Ninguém está imune. Com filhos de que tanto me orgulho, esse momento de loucura total existiu na minha vida. Tento ultrapassar, porque sei que foi a enorme e inesperada dor da perda que levou a atitudes irracionais. Mas as palavras são as primeiras facas afiadas em veneno, que podem levar a atos irremediáveis. 
É melhor treinar duas ou três palavras, que possam sair nessas alturas (e fazer voltar a razão): perdão, desculpa, és meu filho/a, pai, mãe, e talvez sempre te amei muito!

terça-feira, 21 de abril de 2015

A amante

Enquanto não tiro um tempo para escrever o meu próprio post, publico este email que uma amiga me enviou, que é possível que muitos conheçam, mas nunca demais divulgar.
Infelizmente em muitas casas Ela existe!

"A ESTRANHA VERDADE: Para ler até ao fim……..
Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu uma estranha, recém-chegada à nossa pequena cidade.
Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com esta encantadora personagem e, em seguida, a convidou a viver com nossa família.
A estranha aceitou e, desde então, tem estado conosco.
Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem já tinha um lugar muito especial.
Meus pais eram instrutores complementares... minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau e meu pai me ensinou a obedecer.
Mas a estranha era nossa narradora.
Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias.
Ela sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber de política, história ou ciência.
Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro!
Levou minha família ao primeiro jogo de futebol.
Fazia-me rir, e me fazia chorar.
A estranha nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava.
Às vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha para ter paz e tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria rezado alguma vez para que a estranha fosse embora).
Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas a estranha nunca se sentia obrigada a honrá-las.
As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa… nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer um que nos visitasse.
Entretanto, nossa visitante de longo prazo usava sem problemas sua linguagem inapropriada que às vezes queimava meus ouvidos e que fazia meu pai se retorcer e minha mãe se ruborizar.
Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas a estranha nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente.
Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos.
Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram às vezes evidentes, outras sugestivos, e geralmente vergonhosos.
Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante minha adolescência pela estranha.
Repetidas vezes a criticaram, mas ela nunca fez caso aos valores de meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar.
Passaram-se mais de cinquenta anos desde que a estranha veio para nossa família. Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como era no princípio.
Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais, ainda a encontraria sentada em seu canto, esperando que alguém quisesse escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe companhia...
Seu nome? Ah. seu nome…
 
Chamamos de TELEVISÃO! 
É isso mesmo; a intrusa se chama TELEVISÃO!
 
Agora ela tem um marido que se chama Computador, um filho que se chama Telemóvel e um neto de nome Tablet.
 
A estranha agora tem uma família. A nossa será que ainda existe?"
 
Desconheço o autor, mas agradeço o envio à OP.

terça-feira, 7 de abril de 2015

GRITO com eco de trombetas!

Pelos estudantes do Quénia, mortos pelos terroristas!

Em Paris morreram mais de uma dezena, contando jornalistas e outros anónimos, e provocaram mais de uma centena de reações a nível Mundial. Todo o mundo foi solidário com o "Je Suis Charlie".
No Quénia morreram mais de uma centena de inocentes e será que foram mais de uma dezena de notícias inflamadas?

Veiculo o Grito que gostaria de dar por esses estudantes, nas palavras e Pensamentos Soltos (5) que um Estudante que abominava todas as formas de violência e defendia os mesmos direitos para todos os seres humanos, escreveu um dia:


Procuras um abrigo                           

um sítio para estar,
e gostar de lá estar
sem que faça sentido
o estar por estar.

Procuras um caminho,
um sítio onde chegar
e gostar de ficar
sem que faça sentido,
só ficar por ficar.

Procuras um sentido               
algo por que lutar,   
uma coisa qualquer,
sem que faça sentido
o sentido em viver.
                                             Nem que seja uma cave,
nem que seja uma luz
uma coisa qualquer.
Forte que seja
para te suster.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Tudo é efémero...

Efemeridades que deixaram muitas saudades, outras apenas marcas

Mais um domingo de Páscoa se passou. Este, também diferente de todos os outros que já vivi.

Desde que me casei num domingo de Páscoa, embora num tardio domingo de abril, e me divorciei vinte e um anos depois, o antes e o depois são como eras diferentes de uma vida que me parece muito longa, por tantos acontecimentos.
Passei então a viver este período, ainda uns anos com o tradicional almoço com a família. 
Com os filhos longe, aproveitando as férias escolares minhas e do mais novo, fizemos um ano uma viagem a Maria Vinagre,  e outro a Londres, pelo menos.

Os últimos anos a memória teima em não lembrar, no momento, a não ser que a minha filha mais nova por vezes vinha, mas voltava para Londres antes da Páscoa.

Este ano recusei-me ceder às memórias, à tristeza, ao esquecimento..., e deixei entrar a paz, a luz e o calor deste magnífico tempo, acompanhei os meus pais a Baião, à terra do meu pai, onde ele fazia tanta questão de ir.

Ter a presença deles, fazer-lhes companhia, num dia belíssimo inundado de cheiros inebriantes, quase me fizeram esquecer por algumas horas, a distância dos meus filhos e netos.


 


Três no Natal, três na Páscoa, realmente é bom que me habitue!
O que era deixou de ser, apenas os sentimentos e as pessoas que fizeram parte dos eventos da minha vida e que amo são eternas, perenes!

quinta-feira, 2 de abril de 2015

A Duas Mãos (4)

Sem palavras
 











                                           

 

 



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