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segunda-feira, 6 de abril de 2015

Tudo é efémero...

Efemeridades que deixaram muitas saudades, outras apenas marcas

Mais um domingo de Páscoa se passou. Este, também diferente de todos os outros que já vivi.

Desde que me casei num domingo de Páscoa, embora num tardio domingo de abril, e me divorciei vinte e um anos depois, o antes e o depois são como eras diferentes de uma vida que me parece muito longa, por tantos acontecimentos.
Passei então a viver este período, ainda uns anos com o tradicional almoço com a família. 
Com os filhos longe, aproveitando as férias escolares minhas e do mais novo, fizemos um ano uma viagem a Maria Vinagre,  e outro a Londres, pelo menos.

Os últimos anos a memória teima em não lembrar, no momento, a não ser que a minha filha mais nova por vezes vinha, mas voltava para Londres antes da Páscoa.

Este ano recusei-me ceder às memórias, à tristeza, ao esquecimento..., e deixei entrar a paz, a luz e o calor deste magnífico tempo, acompanhei os meus pais a Baião, à terra do meu pai, onde ele fazia tanta questão de ir.

Ter a presença deles, fazer-lhes companhia, num dia belíssimo inundado de cheiros inebriantes, quase me fizeram esquecer por algumas horas, a distância dos meus filhos e netos.


 


Três no Natal, três na Páscoa, realmente é bom que me habitue!
O que era deixou de ser, apenas os sentimentos e as pessoas que fizeram parte dos eventos da minha vida e que amo são eternas, perenes!

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