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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Mundo cruel!

Meu amor, entendo agora tanta coisa... tantas atitudes, tantas reações e tantos silêncios transpostos para a escrita!
Sinto-me mal por não ter percebido a tua rara sensibilidade, que te levava a um sofrimento atroz. Desligavas a televisão na hora do noticiário, mas estavas sempre informado e atualizado...

Queria ser capaz de desligar a televisão também, porque as notícias são sempre tristes e macabras. 
Pais que matam filhos bebés; filhos que matam pais idosos; sociedades em que a violência é diária; passatempos familiares aos fins de semana, na América, com armas de fogo,  e o rol não termina nunca...

Como é possível o ser humano estar a chegar a este ponto de loucura e alienação?
Como se podem torturar e matar seres indefesos? 
Quem somos nós? O que nos leva a estas atrocidades? 
Que fatores influenciam, deturpam e degeneram os valores morais de seres pensantes e os tornam piores que animais?
Destruímos as outras espécies e estamos numa corrida desenfreada para acabar com a NOSSA?

É curioso que não sai da minha cabeça a voz do teu avô R, que sempre disse: a última parte da Bíblia - Apocalipse - que nunca li até ao fim, por ser terrível, são os sinais de destruição da Humanidade e repetia o que digo acima sobre o que se noticia na atualidade.

Quero alhear-me da realidade e sorrir, ainda que sem razão, mas sorrir para alegrar quem me rodeia, para não ganhar rugas, para levantar o estado de ânimo, para fazer cara linda aos dias feios e jus à minha enorme Fé, que tudo vai mudar, para melhor, pelo menos para os homens e mulheres de Fé.

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