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sábado, 14 de março de 2015

Celebrar a VIDA!

O Blogue começou a andar! Faz hoje um aninho e vive, apesar de todas as "guerrilhas" do contra, com mais de 50 publicações e 2800 visitas de diversas partes do mundo.
O importante não são as estatísticas, nunca foram! Mas o que ficou deste ano para mim e para quem leu.
O feedback que me tem chegado é muito positivo e para continuar, salvo raras exceções. O Mestre dos Mestres também não agradou a todos...

Eu consegui libertar o meu amado filho da "perna da minha cama" e deixá-lo partir em paz. A mágoa e o desespero desapareceram, embora a dor continue a comprimir-me o peito, mas já sem abafar como antes.

Este e muitos outros livros que primeiro devorei e depois, tentei compreender, comparar com outros... analisar, enfim, num longo e difícil processo, emotivo, racional, onde a ciência colocava sempre entraves. 
A FÉ, esse bem maior, que me tem aguentado levou a melhor!
 
SAUDADES! Ai essas, não me largam! Da voz, do carinho, do olhar profundo, que dizia tudo sem palavras, de tudo..., mas também tenho de todos os outros e muitas são as vezes que não distingo, pela ausência, os que estão cá, do que partiu.

Consegui ainda começar a fazer a recolha de tudo quanto escreveu e desenhou. A descoberta maravilhou-me e entristeceu-me. Escreveu tanto e tão seriamente, em idade juvenil, precoce.

Publico hoje um desenho dele a esferográfica, como presente de aniversário à minha neta que fez ontem vinte e dois anos e Batizou-se, tendo os bisavós, meus pais, como Padrinhos.

Muitos talvez não tenham entendido a decisão dela, ter escolhido como padrinhos, idosos com 82 anos, mas quem pensa com amor, sem ligar a convenções entende, e sei que o tio que tanto a ama, entendeu muito bem e com o seu requintado sentido de humor, onde quer que esteja, gostou e divertiu-se muito com a felicidade dos avós.


       
            
Pensamentos Soltos (3)

Em mim encontro a força para passar este momento
Por fim ponho de lado o sentimento
Deixo-o a par com o cinzento,
e abro mão da necessidade de silêncio.
SIM, esta alegria é um desespero
ter de calar tudo que quero
em tempo útil não saber reagir ao medo,
ter de encontrar um discurso aberto
ver se consigo estar mais perto
e colmatar esta diferença.
--------------------------------------------------------(Tiago)

O desenho é forte e cada um pode tirar os simbolismos que quiser, que não serão certamente os mesmos que ele teve ao desenhar.

Mas como todo o quadro, escultura ou mesmo lei é assim que as coisas se passam... a interpretação é quase sempre diferente, de quem pensou, ou passou ao papel...

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