Dou graças ao do Alto e a quem me estimulou a mudar de casa, apesar dos muitos contras, porque finalmente durmo o sono dos justos, sem sobressaltos e sem intrusos.
Estou a fazer honras ao dito popular, salvo raras exceções - "Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer". Pois, crescer já não cresço, mas as olheiras profundas diminuem e o estado anímico vai melhorando também, e resistindo muito melhor aos pontapés que só pisam por dentro.
Os dias teem sido tão ocupados, que o cansaço físico e mental deixa-me a cair de sono às 10 da noite.
Chego a passar dois e três dias sem passar do portão. Bem, já não digo sem sair à rua!
Eu, que nunca fui de comprar objetos de decoração para a casa, como juntei tanta coisa?
Agora seleciono, arrumo, vendo, deito fora!
Comprei livros e livros ao longo dos anos. Nas mudanças foram mudando de poiso também. Não era capaz de me desfazer deles.
E tem sido neste mundinho de tralha, que tenho passado horas e dias, para ver se reduzo ao essencial o que fui carregando atrás de mim.
Aos filhos, não quero deixar trabalho e coisas... apenas o que gostarem!
Os primeiros passos da manhã são no pátio, onde aprendi a brincar com a Becas, aproveitando os benéficos e energéticos raios de sol.
As belas orquídeas que florescem no vaso que um dia me presentearam, também me confortam e ajudam a "carregar baterias" para cada novo dia.
O desprendimento das COISAS é um processo com alguns anos, e na casa de divisões pequenas, sem espaços para "atafulhar" até outra altura..., ajuda na urgência de me libertar do que não é necessário.
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