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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Balanço!

O mês chega ao fim, e ainda não foi este que me tirou o "peso" da minha casa de Vale de Anta, à qual não sou capaz de voltar, nem de suportar a despesa, ainda que quisesse.
No dia 11, não cheguei ao HSJ, à consulta de neurologia a horas. Parou a Fiat Marea que tanto gostava e recusou-se a andar mais. Finou-se e também pelo motor. Fazia um ano em Outubro que a tinha comprado, com a garantia (não escrita), que tinha sido toda revista e duraria ainda tempo suficiente, até poder comprar outro carro. Porque continuo a confiar ingenuamente, e a recusar-me a aceitar que são mais os trafulhas, que vendem e consertam automóveis, que os honestos?
As perdas económicas já quase não doem, não ligo, mas as quatro rodas fazem falta... deixam-me dependente, presa com a Becas, que vai comigo para todo o lado. É um incómodo que me transtorna!

Outra que não dá para acreditar! Um sofá cambalhota individual, em imitação de pele, que deixei no meu lugar de garagem, totalmente coberto à espera de ajuda para o transportar, "amigos do alheio" deitaram-lhe as manápulas ou colocaram-lhe as rodas que me fazem falta a mim. Comprei-o para deitar o meu neto que aguardo nos próximos dias. Contou só a intenção!

Entre o mau e o indiferente, que foram estes trinta dias, tive a surpresa madrugadora da minha adorada neta, com um abraço que me aqueceu a alma e um bolinho para o pequeno almoço, que adoçou não só aquele dia, mas muitos outros. 
E os meus queridos pais, que mesmo a custo me vão apoiando nas deslocações às consultas. Deveria ser ao contrário, mas não é! 
E quem sabe, por precisar da presença e apoio deles, os tenho tão bem e bonitos nos seus quase 82 anos?

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