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sábado, 22 de novembro de 2014

Como podia imaginar?

Ausente de novo dias, em que o meu olho esquerdo deixou de ser o pisca pisca irritante, mas nem assim, outros motivos alegres surgiram para me "convencer" a escrever!

Há três dias ando intrigada com o comportamento estranho da minha cadelinha, que atribuía a odores que percebe dos animais do circo, quase aqui por baixo do prédio.
Nervosa, inquieta, sempre a chorincar, quase não come e não bebe... 
Salta do sofá para o ninho que revolve incessantemente, corre para a porta do quarto que arranha para entrar, deita-se atrás das minhas costas e costas do sofá.
À noite com o focinhito arreda o edredão até se conseguir esconder debaixo dele. 
Levanta-se e vem buscar um brinquedo golfinho de borracha, que uma amiga minha lhe deu, e que agora não larga, não para brincar, mas para lamber. 

Quando acaba por adormecer, depois de tanto vaivém e voltas, sinto-a aos solavancos e suspiros e cada vez mais contra o meu corpo.

Com o focinho derrama a água e a comida, como que revoltada contra qualquer coisa.
O pouco que come é da minha mão, como para me fazer a vontade.
Aconchego-a no meu colo e treme durante um bom bocado até acalmar. 

Liguei à veterinária e achou melhor levá-la lá.
Pois a minha Becas está a sofrer de pseudo-gravidez traumática. Procura e chora os filhos que supostamente teve, daí andar sempre atrás do boneco e a lambê-lo.

Está medicada, mas logo que possível vou ter de a esterilizar, porque segundo a veterinária, quando uma cadela  faz uma gravidez desta natureza tem tendência para fazer mais, que podem levar à morte.



Tem apenas ano e meio e isto acontece a seguir ao segundo cio, em que nem sequer a "acasalei".




Há coisas! Bichos, neste caso, Cadela, Sente e Sofre, como alguns humanos já não teem capacidade para tal...




Também sofrimento para a minha bichinha?


É caso para dizer: mesmo sossegada no meu canto, não há Paz!

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