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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Respostas?

Meu Tiago querido, cada dia tento enganar as saudades, se é que isso é possível!

Ontem ia escrever, o que vou fazer hoje. 
Acabei por ganhar energia com o bendito floral que a I. da Saúde Vital me arranjou e fui com a Becas, Sa e Biel, dar um passeio para o miúdo gastar energias e podermos apanhar ar, ainda que frio.

     

Acabo de ouvir a notícia, que faz hoje 9 anos que desapareceu Rita Slof, em Matosinhos. Viram-na a entrar para o autocarro e depois foi como se se volatizasse. 
Familiares e amigos juntam-se todos os anos, continuam inconformados e contra a Polícia, por esta não dar contas da investigação. 

Também poderia continuar a perguntar onde estás? Disseste que ias a Serralves... mas o meu coração de mãe, confirma-me que partiste para não mais voltares, apesar dos parcos indícios.

Estranhei nunca teres escrito nada, que se relacionasse comigo. Estávamos tão próximos e eras tão gentil e preocupado comigo. 
Tantos cadernos, cheios de textos que tento decifrar, e desenhos, montes de desenhos. E não é que descubro que o teu traço é firme, tem sentido, forma, beleza! 
Na arrumação de tanta coisa, decidi ver o que guardaria e descubro que afinal no caderno que tinhas na mesinha de cabeceira, há textos que dizem muito do teu estado de alma.

Ontem o teu amigo, e meu também, veio trazer objetos da casa de Chaves, que me fazem falta aqui. Falei com ele sobre os teus textos e o blogue. Incentivou-me a publicar... Só que perceber a tua letra é um grande jogo de paciência, mas vou tentar! 
Começo por um que me parece uma resposta ao que eu desejava ...

Importas-te que aos teus textos lhes atribua um título?
Que te parece  "Pensamentos Soltos"?

Tenho estado a ouvir-te.
Cuidadosamente não te interrompi...
ia fazendo sentido o que dizias,
mas continuo sem perceber aonde querias chegar,

a mim talvez...

Foste dizendo que todos fazíamos parte da mesma Coisa,
que todos nós estávamos unidos por uma cadeia de relações.
Estarias a falar de Deus? ou do Universo?
Continuaste dizendo que cada acção provocava uma reacção
que cada movimento gerava consequências.
Para que me estarias a dizer tais coisas?

Sabes bem que não mereço
---------------------------------------------------------------------(Tiago)

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