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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Mais um fim de semana!



Este texto foi escrito ontem, pelas 16.30h, neste cantinho da esplanada em Canidelo.

Não sei como ainda dou conta que é fim de semana. 
Esta aversão a estes dias de descanso e de reunião das famílias, cada vez é maior e mais dolorosa...
Tento ocupar-me de forma diferente dos outros dias, mas a nostalgia de outros fins de semana cheios, em que sempre esperava alguém, ou tinha de me despedir de algum dos filhos, até te ter a ti a tempo inteiro, e foi tão pouco, não me larga.
As saudades perpetuam-se e são de um tamanho que comprimem o meu peito, que por vezes me fazem sentir abafar.
Quando será que esta tormenta acalma?
A crise económica trouxe ao de cima, o que as pessoas teem de pior, e muitas delas que eu pensava conhecer, revelam agora também o seu íntimo, a sua falta de honestidade, de verticalidade...
Possivelmente não quis ver mais cedo, aquilo que tu viste e de que não falavas, porque doía. 

As desilusões doem, sentir-mo-nos incompreendidos e muitas vezes pensarmos, que é dentro da própria família que a solidão e a inveja começa, que o pensar unicamente naquele núcleo pequeno que vive debaixo do mesmo teto, que só esse conta, o resto, são seres humanos quase invisíveis.

Onde está a ternura, a compaixão, a solidariedade, a cooperação, que a condição e inteligência de SABER SER deveria trazer consigo? No séc. XXI está-se a desaprender de ser gente, como provam os assassínios entre pessoas da mesma família.
Que tristes são estes tempos!

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